FAMATO AMPLIA DEBATE SOBRE TRANSIÇÃO TRIBUTÁRIA NO AGRO E INICIA NOVA ETAPA DO CIRCUITO DE PALESTRAS SOBRE O TEMA

Publicado em 07/11/2025 por Rádio Nova FM

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Fonte: FAMATO


A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) inicia nesta quinta-feira (06/11), em Lucas do Rio Verde, a terceira e última etapa do circuito de palestras sobre a Reforma Tributária e seus impactos no agronegócio. Nos próximos dias, a rodada vai percorrer outros cinco municípios para orientar produtores, contadores e advogados para as novas obrigações previstas na Lei Complementar nº 214/2025.

Desde o início de setembro, o circuito passou por 19 municípios e reuniu cerca de 1.700 participantes. O ciclo se encerra em 12 de novembro, em Cuiabá, após uma sequência de encontros voltados a esclarecer, de forma prática, as mudanças no dia a dia do campo.


Neste momento, a agenda ganha peso com a expectativa de publicação, ainda em novembro, do regulamento federal da reforma, que detalhará obrigações, prazos e rotinas de apuração. A Famato prevê a continuidade do circuito no início de 2026, para acompanhar a regulamentação, traduzir regras e apoiar decisões nas propriedades e nas empresas rurais. A iniciativa é realizada em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC-MT) e com apoio dos Sindicatos Rurais.  

Discutir a reforma é proteger quem produz. A Famato tem o dever de abrir caminho, levar informação de qualidade e aproximar especialistas do produtor. Nossa missão é transformar um tema complexo em orientação clara, para o campo planejar com segurança e cumpra as novas regras sem perder competitividade”, afirma Vilmondes Tomain, presidente do Sistema Famato.

Segundo o advogado tributarista José Cristóvão Martins Júnior, analista tributário do Sistema Famato, a fase atual pede atenção redobrada. “Agora é hora mapear os desafios administrativos e financeiros que o novo cenário tributário impõe ao desenvolvimento da atividade rural à luz da nova legislação tributária. São regras sobre o direito ao crédito, sobre o prazo para adaptação dos documentos fiscais que devem ser emitidos. Além disso, o fluxo de caixa contratos e sistemas devem estar alinhados ao novo modelo para evitar custo extra e autuações.”